Como não se tornar vítima da moda?

Continuando nosso guia de estilo, vamos falar sobre atitudes que devemos ter na hora de comprar roupas para não nos tornarmos vítimas da moda.

Confesso que já cometi alguns ‘pecados’ que citarei adiante, mas nada como aprender com os nossos erros não é mesmo?

Levanta a mão quem já passou por uma vitrine e ficou babando por um vestido todo de paetês! Eu sei como é difícil resistir ao canto da sereia da moda. Quando a internet, televisão e revistas te bombardeiam com tendências e mais tendências. Entretanto, nós Bonitonas temos uma lição à aprender: se você não se deixar levar pela abundância de opções, irá manter seu guarda-roupa livre de peças que nunca irá usar!

 

Em primeiro lugar refletir

Isla Fisherin Confessions of a Shopaholic.

Faça a seguinte pergunta para si mesma: “Se eu comprar essa roupa, será que vou ter vontade de vesti-la hoje à noite?”

Se a resposta for:
-“Não”
ou
-“Vou vestir em casa”
ou ainda
-“Nunca se sabe, vai que surge uma festa?”

É melhor se mandar rapidinho da loja!

 

Escutar as vendedoras

Confessions-Of-A-Shopaholic-Scarf

 

Convenhamos, algumas vendedoras estão apenas querendo ganhar sua comissão, logo tentarão te empurrar qualquer coisa para você comprar. Mas suponhamos que existem outras que conhecem toda a coleção e saberão te mostrar as peças que realmente ficarão bem em você. O que com certeza te ajudará muito em suas compras.

Mas cuidado! Fuja daquelas que dizem: “É a grande tendência da estação! Tá todo mundo usando!”

Como eu já disse no post anterior: “Nada de comprar o que TODO MUNDO está usando!”.
Eu tenho certeza que sua mãe já lhe disse: “Você não é todo mundo!”. Temos que ficar muito mais atentas ao que nos cai bem do que à moda.

 

Assimilar as tendências

tendencias

 

Nada de seguir tendências à risca, mas é nossa obrigação saber o que está rolando no mundo fashion. O segredo é não entrar de cabeça na onda. Um exemplo prático: Animal Print é o que está todo mundo usando, então por favor, nada de se vestir no estilo: “Eu fugi do zoológico, me prendam!”.

Uma carteira ou um sapato de estampa animal é o suficiente para mostrar que temos estilo, e não somos uma maria vai com as outras.

 

Não comprar “obras de arte”

obra-de-arte

Muitas vezes vemos numa vitrine uma roupa que achamos linda. Adoramos as cores vivas, os detalhes divertidos. Gostamos daquela peça sem relacioná-la ao nosso estilo e à nossa silhueta. Mas é importante sempre imaginar como aquilo se integraria ao nosso guarda-roupa.

Não pense que uma peça bem-apresentada na loja, com a luz perfeita, será sempre uma boa compra. Assim você evita um vestido sem caimento, que te deixa quadrada e achatada. Conhecer os limites da moda é uma arte!

 

Dividir seu orçamento em dois

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De um lado os básicos de qualidade, do outro, os acessórios que são indispensáveis para um guarda-roupa fantástico (um cinto, uma bolsa, bijuterias).

Você não precisa ter um salário super alto para compor um visual simpático, há mil maneiras de fazer isso com um orçamento que se encaixe no seu estilo de vida. Afinal, não precisamos de muita coisa.

É melhor ter poucos casacos, jaquetas, calças, mas de boa qualidade. Não pense em quantidade. Temos que saber eliminar. O pensamento de “vou guardar isso para quando for pintar a casa” não funciona. É preciso se desfazer do que não é essencial. Tem tantas pessoas pobres que não tem o que vestir, que com certeza elas aproveitariam muito mais do que você.

Pense nisso: a melhor forma de começar bem o dia é abrir um guarda-roupa com poucas peças, mas bem-organizado!

Amo poesia. Amo o cheiro de chuva no fim de tarde e as flores dos ipês pela rua, colorindo a calçada. Gosto de sorrisos sinceros e mais ainda, pessoas sinceras.