Anti Trends: Uma Reflexão sobre a Efemeridade da Moda

Anti Trends Foto de Hannah Morgan na Unsplash

Mas afinal o que é ser Anti Trends?

No panorama atual da moda, somos constantemente bombardeados por uma infinidade de tendências fugazes que parecem surgir e desaparecer num piscar de olhos. Desde o ressurgimento do quiet luxury até as nostalgias do Y2K e os diversos “cores” que inundam nossos feeds, é inegável que estamos imersos em uma era de excessos estéticos.

Contudo, enquanto o mundo da moda se deleita com essas efêmeras ondas de novidades, é importante refletir sobre o impacto desse frenesi sobre a sustentabilidade e a inclusão na indústria. Afinal, cada nova tendência traz consigo um ciclo de consumo acelerado, contribuindo para um sistema que valoriza a novidade em detrimento da durabilidade e do respeito pela diversidade de corpos e estilos.

É nesse contexto que emerge o movimento anti trends, uma contracorrente que busca desafiar a ditadura das tendências e promover uma abordagem mais consciente e inclusiva da moda. Em vez de seguir cegamente as últimas modas ditadas pelos algoritmos e pelas passarelas, os defensores desse movimento optam por um estilo mais atemporal e pessoal, baseado na individualidade e na autenticidade.

Uma das críticas mais contundentes ao excesso de tendências é sua falta de consideração pelos diferentes tipos de corpos e estilos de vida. Enquanto as passarelas são dominadas por modelos magérrimas e peças projetadas para um ideal inatingível de beleza, o movimento anti trends busca celebrar a diversidade em todas as suas formas, desde corpos gordos e com deficiência até altos e magros.

Além disso, ao desafiar a noção de obsolescência programada da moda, o movimento anti trends promove uma abordagem mais sustentável do vestuário. Em vez de sucumbir à pressão do consumo constante, os adeptos desse movimento optam por investir em peças de qualidade, que resistem ao teste do tempo e podem ser incorporadas em uma variedade de looks ao longo dos anos.

Esse movimento anti trends nos convida a repensar nosso relacionamento com a moda e a questionar os padrões estabelecidos pela indústria. Ao optar por um estilo mais autêntico e consciente, podemos não apenas reduzir nosso impacto ambiental, mas também promover uma cultura da moda que celebra a diversidade e a individualidade de cada indivíduo.

1. Sustentabilidade e Longevidade ganham força com o movimento anti trends


O movimento anti trends destaca-se por sua ênfase na sustentabilidade e na longevidade das peças de vestuário. Ao invés de seguir cegamente as últimas tendências que rapidamente se tornam obsoletas, os adeptos desse movimento optam por investir em peças atemporais e de alta qualidade, que resistem ao teste do tempo. Isso está alinhado com uma crescente conscientização sobre os impactos ambientais da indústria da moda e a necessidade de reduzir o consumo excessivo.

2. Inclusão e Diversidade no movimento anti trends


Uma das principais críticas ao excesso de tendências é sua falta de consideração pela diversidade de corpos e estilos. Enquanto as passarelas muitas vezes apresentam modelos com um único padrão de beleza, o movimento anti trends busca celebrar a diversidade em todas as suas formas. Isso inclui a inclusão de corpos gordos, com deficiência, altos, magros e de todas as outras variações, promovendo uma moda mais inclusiva e representativa.

3. Autenticidade e Individualidade:


O movimento anti trends também enfatiza a importância da autenticidade e da individualidade na moda. Em vez de seguir as últimas modas ditadas pela indústria, os adeptos desse movimento optam por um estilo mais pessoal e único, que reflete suas próprias preferências e personalidade. Isso contribui para uma cultura da moda mais diversificada e criativa, onde cada indivíduo é encorajado a expressar sua identidade de maneira única.

4. Resistência ao Consumismo Desenfreado:


Ao desafiar a noção de que devemos estar sempre perseguindo as últimas tendências, o movimento anti trends promove uma abordagem mais consciente do consumo. Em vez de sucumbir à pressão do consumo constante, os adeptos desse movimento valorizam a qualidade sobre a quantidade e optam por peças que podem ser usadas por muito mais tempo. Isso contribui para uma redução do desperdício e uma diminuição do impacto ambiental da indústria da moda.

Em resumo, o movimento anti trends representa uma resposta à cultura do consumo desenfreado e da uniformidade na moda, promovendo uma abordagem mais consciente, inclusiva e sustentável da vestimenta. Ao desafiar os padrões estabelecidos pela indústria, esse movimento nos convida a repensar nosso relacionamento com a moda e a celebrar a diversidade e a individualidade de cada indivíduo.

Para quem quiser me acompanhar também em outras redes é só me seguir no InstagramPessoal, Profissional Bonitonas, Facebook ou TikTok. Também podem conferir meu trabalho no https://conteudo.modacad.com.br/ e no https://blog.modacad.com.br/

Lívia Monteiro é escritora, produtora de eventos, especialista em gestão cultural e MBA em Gestão de Projetos com aprofundamentos em Dragon Dreaming, Facilitação de processos e Otimização do tempo. Adora falar sobre moda, filmes/séries, livros e viagens. Atualmente está em processo de criação de um novo projeto de autoconhecimento e crescimento com a AmaiLuz Terapias e atua como analista de Marketing Digital e blogueira Modacad.