Olá Bonitonas e Bonitões do meu Brasil… Descobri recentemente que sempre fui seguidora do Movimento Slow, MAS, não fazia ideia do que isso significava… De repente percebi que tem uma galera que curte todas as coisas que minha mãe me obrigava a fazer quando criança, então descobri que evitar o consumo excessivo, comer comidas mais leves e naturais, meditar, respirar, desacelerar e vivenciar a riqueza de cada momento se tornou um movimento interessantíssimo que está “dominando” o mundo, o Slow Lifestyle.
Primeiro vou explicar em que consiste o Guia Slow Lifestyle, que conheci num evento maravilhoso que rolou na Benfeitoria. Trata-se de uma revista independente que reune marcas, produtos, serviços e iniciativas que contribuem para a vivência e o fortalecimento do conceito slow. Inovações sustentáveis, bem estar, vida saudável, desacelerar e aliviar o nosso corre-corre diário, consumo consciente e economia colaborativa. Uma das coisas mais interessantes que eu vi foi o guia de parques, tem muito parque aqui em BH e eu não fazia ideia disso… Para adquirir é fácil, só entrar em contato por aqui => Guia Slow Lifestyle . Esse site também é cheio de informações e dicas bacanas para vocês entenderem melhor como funciona esse movimento.
Agora explicando como entrei nesse universo… minha mãe sempre teve essa vibe da Slow Culture, não é atoa que recentemente realizamos o sonho dela de montar uma empresa de terapias complementares, rs. Professora de yoga desde os 20 anos, a senhora Valdete era uma vegetariana rígida, e fazia com que eu e meus irmãos fossemos também, procurou uma escola totalmente diferente, o Centro de Puericultura Picapau Amarelo, um sítio onde entre as disciplinas você cuidava da horta, brincava com os carneiros, bezerros, cachorros, gatos, participar de oficinas de reaproveitamento de material reciclado, entre milhares de atividades artísticas que faziam daquela a melhor escola do universo, ah, e claro que entre as nossas atividades fora da escola a yoga era uma obrigação.
Entre os muitos reencontros que tive com essa essência inibida pela rebeldia da adolescência um bastante marcante foi o EntreOlhares, um evento que tinha como único objetivo resgatar a conexão humana através de olhares entre desconhecidos. Sentar-se num colchonete e esperar que alguém ali se sentasse e só de olhar se conectasse a você. Simples, diferente, e maravilhoso. A energia do lugar, a sensação de estar diante de uma verdadeira revolução pacífica, a simples troca de olhares foi o suficiente para me deixar encantada com aquele evento, aquelas pessoas se conectando de forma tão bonita e assim comecei a pesquisar assuntos semelhantes, e descobri o lançamento do Guia Slow Lifestyle que ocorreu juntamente com a Feira de Encontro Slow.
Lá eu percebi que muito além de meditar, praticar yoga e ter alimentação natural o slow lifestyle tem a ver com mudar totalmente sua visão de mundo, o objetivo é que paremos de acelerar as situações e passemos a vivenciá-las. Procura nos conectar com nossas vidas de forma integral, é uma forma de chamar a atenção para o que acontece conosco, é fazer com que nos tornemos protagonistas da nossa própria história, nos faz enxergar que não temos e não precisamos consumir tantas coisas supérfluas e desnecessárias. Então todos esses tipos diferentes de ‘slows’ que conheci na feira me fizeram chegar a conclusão que nós precisamos dar significado as nossas vidas, um propósito, um motivo, missão, enfim, seja lá como queiram chamar.
Então estou na tentativa de abandonar ou pelo menos evitar alimentos industrializados, na medida do possível estou consumindo principalmente alimentos orgânicos, sem motivo aparente passei a não gostar mais tanto de carne, mas ainda como (não dá pra ser tão rápido assim rs), há muito parei de comprar excessivamente, me organizei para não deixar o trabalho dominar minha vida e tento vivenciar melhor cada segundinho, os alimentos tem mais sabor, as plantas parecem ter mais cor, e mais vida, principalmente as que eu cuido, minhas bebês, eu inclusive me tornei mais sensível e emotiva, a bomb seed dos Jardineiros da Cidade que eu ganhei no dia do Lançamento do Guia me fez inundar o escritório no dia que brotou o primeiro girassol. E por incrível que pareça isso fez com que eu me sentisse mais forte, com muito mais energia para viver e lutar pelo que eu quero. Com o bônus dos cursos que fiz com Junior e Carlos acho que tenho força e energia suficientes para sonhar e realizar por mais uns 100 anos… rs
Entre as empresas que eu conheci mais a fundo na feirinha posso destacar algumas que chamaram muito a minha atenção, primeiro a Lyz Beltrame, trata-se de jóias personalizadas que contam histórias, um trabalho incrível dessa design que me brilhou os olhos, também teve a Manjê suas delícias e seus potinhos que são muito lindos, a cerveja de Umbu da Experimento Beer que é deliciosa, para os amantes das artesanais super recomendo, o picolé da Floresta que é feito de fruta de verdade, nada de suquinho de pozinho, uma delícia e totalmente natural e pra finalizar a gracinha do Um Vestido, que além da Dani ser a simpatia em pessoa criou um estilo de roupa confortável e super charmoso que eu amei. Além dessas várias outras empresas nesse mesmo estilo estavam expondo na feira, mas acabei conversando e conhecendo mais essas que eu citei.
Espero que gostem, e se tornem mais relax, desacelerem, que introduzam no seu dia a dia esse slow lifestyle… eu estou in love com os resultados… 😉
Lívia Monteiro
Lívia Monteiro é escritora, produtora de eventos, especialista em gestão cultural e MBA em Gestão de Projetos com aprofundamentos em Dragon Dreaming, Facilitação de processos e Otimização do tempo. Adora falar sobre moda, filmes/séries, livros e viagens. Atualmente está em processo de criação de um novo projeto de autoconhecimento e crescimento com a AmaiLuz Terapias e atua como analista de Marketing Digital e blogueira Modacad.